terça-feira, 1 de novembro de 2011

Europa: um dos maiores desafios missionários da atualidade


A cena foi chocante para um pastor e sua esposa que estavam numa cidade da Escócia, visitando alguns familiares. Logo chegando ao centro da cidade encontraram três imponentes igrejas que haviam sido transformadas em bares (numa delas o púlpito foi mantido, sendo agora usado como apoio para o DJ). Na cidade inglesa na qual serviam como pastores de adolescentes e jovens também havia uma igreja que hoje tornou-se em uma discoteca e outra em academia. A necessidade do Evangelho na Europa é simplesmente enorme:
· Somente 2,4% da população europeia é evangélica.

· 17 países europeus têm menos de 1% de evangélicos.

· Na Espanha, por exemplo, quase 90% das cidades não possuem nenhuma igreja evangélica.

Sem dúvida Deus está extendendo Seu reino no continente europeu. Diversas igrejas evangélicas estão crescendo, principalmente entre os imigrantes. No entanto, o desafio missionário ainda é gigantesco, especialmente quando o grupo que desejamos alcançar são os Europeus. Há quem descreva a Europa como o campo missionário mais desafiador do mundo atual.

A Europa possui um papel extremamente estratégico. Suas idéias, artes, moda, filosofias, etc. influenciam o mundo inteiro. Milhões de imigrantes de países fechados para o Evangelho moram hoje na Europa e podem ali ser alcançados, impactando depois seus países de origem.

O Pastor iniciou este artigo em Örebro, Suécia, cidade das raízes de sua igreja. Ali teve a oportunidade de dar uma palestra para alunos do seminário teológico cujo assunto principal foi missões na Europa. Ouviu diversas pessoas expressando a necessidade da Suécia receber missionários.

É interessante notar que países que um dia foram receptores de missionários europeus hoje tornaram-se enviadores de missionários para a Europa. Nós brasileiros precisamos estar muito atentos a este mover do Deus das missões. Como igreja crescente é nossa responsabilidade preparar, apoiar e enviar pessoas para os diferentes países europeus. Sem dúvida nao é tarefa fácil nem barata, mas realmente urgente.

Atos 16 descreve a visão que Paulo teve de um homem que lhe dizia: “Passe à Macedônia e ajude-nos.” A Macedônia ficava em uma região que hoje pertence ao continente europeu. Assim, pela primeira vez, Paulo e seus companheiros missionários chegam à Europa. A verdade é que o mesmo pedido de ajuda nos é feito hoje. Europeus estão dizendo: “Passem à Europa e ajudem-nos.” Qual tem sido a nossa resposta?
Este texto foi extráido de : http://cibi.org.br/missoes/603.html

terça-feira, 26 de abril de 2011

Missões na História da Igreja

3. MISSÕES NA HISTÓRIA DA IGREJA
A história da Igreja está repleta do agir de Deus direcionado para Missões. De forma muito especial na trajetória da Igreja, Deus vocacionou vidas e as capacitou para que fossem usadas na propagação do Evangelho ao Mundo. Sem dúvida, cada passo que foi dado pela Igreja de Cristo no decorrer da história da humanidade, vem confirmar o grande projeto de Deus para sua Igreja aqui na terra. A Igreja foi chamada para proclamar a Glória de Deus ao Mundo.
3.1. Igreja Primitiva
A Igreja Primitiva com certeza cumpriu seu propósito na proclamação do Evangelho ao mundo. Após a Ascensão de Cristo, o número de convertidos ao Senhor já era de quase 120 pessoas. (At.1.15) com o cumprimento das promessa da descida do Espírito Santo, (At. 2) a Capacitação do Espírito Santo é dada à Igreja que com grande ousadia revoluciona o mundo com a mensagem de Cristo. O
crescimento da Igreja se dava dia a dia. (At. 2.47). Após a morte de Estevão (At. 7), é desencadeada uma grande perseguição aos cristãos levando-os a fugir de Jerusalém. Deus estava no controle e por onde eles iam em fuga, também levavam a mensagem salvadora de Jesus Cristo.
Esta primeira perseguição levou os cristãos a se dispersarem “pelas terras da Judéia e Samaria” (At. 8.1). A Igreja se espalhou ainda mais atingindo Fenícia, Chipre e Antioquia. (At. 11.19)
Em meio a esta explosão de evangelismo, Saulo o grande perseguidor dos cristãos é alcançado pela mensagem salvadora pelo próprio Cristo. (At. 9) O que sem dúvidas trouxe mais um ardor missionário à vida da Igreja. É dado início à primeira viagem missionária de Paulo. (At. 13), onde partem Paulo e Barnabé. Este trabalho redundou em mais duas viagens missionárias e uma última viagem de Paulo a Roma já no fim de sua carreira missionária. Além do apóstolo Paulo, Deus trabalhou na vida dos apóstolos e de toda a comunidade dos cristãos, fazendo cumprir na vida da Igreja primitiva a grande verdade de Atos 1.8, onde é descrito que a Igreja testemunharia... “até os confins da terra.”
3.2. Na Vida da Igreja dos Primeiros Séculos
“Na noite de 18 de julho de 64 d.C., estourou um catastrófico incêndio em Roma.” 5 Este incêndio teve a duração de seis dias e sete noites. É atribuída por alguns historiadores a autoria do mesmo a Nero, o imperador insano de Roma. Com a realidade da catástrofe, Nero culpa os cristãos e uma grande perseguição é desencadeada contra a Igreja. Muitos foram os mártires que sacrificados, ofereceram suas vidas pela causa Cristã. A perseguição aos cristãos durou até 30
de abril de 311 d.C., “com a promulgação por Galério do edito de tolerância” 6. Contudo, diante de todo o horror vivido ao longo dos anos pelos cristãos, um grande milagre de Deus havia acontecido. “Em 315 d.C., de 190 milhões de habitantes, cerca de 19,8 milhões eram cristãos (equivalendo a 10,4 % das população”. 7. A Igreja estava avançando em crescimento de forma milagrosa. O mundo da época estava recebendo a glória de Cristo.
3.3. O Período das Trevas
Com a entrada de Constantino Imperador de Roma para o Cristianismo, a mesma se tornou Religião Oficial do Império. A perseguição acabou os cristãos passaram a ser protegidos pelo Imperador. A segurança reinou e a Igreja entra em decadência. O paganismo reinou na vida dos cristãos, o imperador passou a ser o Chefe da Igreja e o Chefe do Estado. Houve um casamento da Igreja com o Estado. A Igreja se tornou rica, contudo sem Poder, sem a bênção de Deus. Este foi um triste período das história da Igreja que durou mais de mil anos.
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5 LOPES, Hernandes Dias. Quando Deus Intervém. São Paulo: Ed. Candeia. 2000. P.25
6LOPES, Hernandes Dias. Op.Cit. P. 29
7 FERREIRA, Franklin. A Igreja Cristã. DA Origem aos Dias Atuais. Rio de Janeiro: Ed. Vida Plena
Ltda. 2000. P.7

3.4. Na Reforma da Igreja
Surgem no Séc. XVI os precursores das Reforma. Foram servos fieis do Senhor, brutalmente perseguidos e martirizados pela Igreja Romana, mas, que não negaram suas convicções e sua fé.Lutaram por uma reforma que estivesse acontecendo dentro da própria Igreja, e que a levasse ao retorno de suas origens, e que fosse vivida a realidade de sua verdadeira Identidade que era a de uma Igreja centrada nas verdades bíblicas.
Foram eles: John Wycliff, John Huss e Jerônimo Savonarola.
Neste mesmo século, Deus abençoou sua Igreja com a Reforma, que primou por trazer a Igreja a viver o Cristianismo do Novo Testamento. O pivot do Movimento foi Martinho Lutero. Contudo, outros reformadores também fizeram parte do movimento. Foram eles: Hulrico Zwiglio, João Calvino e John Knox.
A Reforma teve como princípios básicos:
Só as Escrituras.
Só a Fé
Só a Graça
Só Cristo
O Sacerdócio Universal dos Crentes.
3.5. Nos Movimentos de Despertamento na Vida da Igreja Protestante
No período pós reforma ocorreu três movimentos de Despertamento na vida da Igreja protestante. Foram eles: O Pietismo, os Quaacres e os Morávios. Em especial a pesquisa destaca os Morávios pela influência e abrangência que o mesmo desempenhou no meio da Igreja.
O Movimento teve início em 1723, na Alemanha pelo Conde Ludwig Van Zinzendorf. Eles buscaram ao Senhor de todo o coração e “no dia 23 de setembro de 1723, às onze horas da manhã, o Senhor os visitou poderosamente. À partir desse evento, foi iniciado uma reunião de oração sem término de 24 horas por dia, que teve a duração de 100 anos.” 9 Não há dúvidas, de que todo este movimento na vida dos Morávios, foi um forte agir de Deus diante da necessidade de que se apresentassem vidas que estivessem com os olhos além fronteiras, objetivando a proclamação do nome de Cristo ao mundo.
O resultado que a Igreja de Cristo pôde presenciar, foi o agir de Deus na vida de várias congregações da época, missionários sendo enviados às mais longínquas terras e o evangelho sendo anunciado aos povos.
Com este Despertamento, foi dado início ao “Clube Santo” em Oxford,onde George Whitefield, John Wesley e Charles Wesley, foram impactados pelo Espírito Santo, iniciando assim os grandes reavivamentos que a Europa presenciou.”
Bibliografia
CARMO, W. S. do. Missões na vida da igreja local. Monografia. FATEBI,2002, p.21-24

quinta-feira, 10 de março de 2011

Blog do Pr. Jeremias Cordovil (Bolívia)




Olá gente, quero comunicar que o Pr. Jeremias já tem um blog onde ele posta informações sobre seu trabalho missionário na Bolívia juntamente com sua esposa a Missionária Leila. Visitem e divulguem!http://iglesiaasambleadediosboliviana.blogspot.com/

Projeto Espanha (Assembleia de Deus-Campo do Coqueiro)

A Europa precisa ser evangelizada novamente, estamos esquecendo os europeus, eles estão mergulhados no Ocultismo, o satanismo está crescendo assustadoramente em muitos países. A Assembleia de Deus do Campo do Coqueiro em Belém /PA está dando um passo muito importante no Evangelismo Mundial. Ore pelo Projeto "Las Palmas para Cristo" (Espanha). Em breve trago mais informações e vídeos.

Antropologia Missionária

O Valor da Antropologia para Missões
CAPÍTULO 2


II – O VALOR DA ANTROPOLOGIA PARA MISSÕES
II.1 – A Antropologia oferece ferramentas teóricas para o trabalho pratico missionário


A Antropologia Missionária traz instrumentos dos conhecimentos, conceitos, teorias e hipóteses da moderna antropologia para a prática missionária, ela pesquisa o estudo da humanidade na música, literatura, filosofia, economia, história, geografia religião, comunicação, letras e nas relações inter-pessoais. Por fim, analisa estas matérias e se pergunta como elas se desenvolveram se modificaram e qual o seu significado para a comunicação do evangelho para o povo-alvo.
Paul Hiebert, missionário, professor de antropologia, autor de vários livros sobre antropologia missionária e considerado o principal antropólogo cristão da atualidade, ao ser indagado sobre a importância da antropologia para a obra missionária, responde:

“Eu creio que o missionário precisa pelo menos de duas coisas: uma é estudar as Escrituras, estudando teologia, teologia bíblica e teologia sistemática. A outra é estudar as pessoas e saber como se comunicar com as pessoas. A antropologia é importante para ajudar-nos a entender as pessoas. Muitos missionários não conhecem o povo, a cultura; a antropologia é essencial para que sejamos bons missionários. Mas a antropologia também pode nos ajudar a estudar as Escrituras porque ela nos ajuda a entender as pessoas envolvidas nas Escrituras”. (www.missaoavante.com.br)

II.2 – A antropologia visa apresentar os aspectos-chave da cultura ao missionário

Antes de um missionário (principalmente o pioneiro) ir para uma cultura diferente da sua é importante que ele estude, conheça e interaja com essa cultura. Pois fazendo isso ele poderá se prevenir de atos que poderiam ofender profundamente mesmo sem querer e que poderia ter sido facilmente evitado. Nesta preparação inicial ele vai conhecer melhor os sentimentos do povo sobre as diversas composições de seu meio.
O ministério do Apóstolo Paulo ilustra isso ao reconhecer Epimênides (profeta cretense não-cristão) como um verdadeiro profeta para embasar um julgamento dele sobre o povo. Estudos revelam que Aristóteles, Platão e Cícero também o consideravam profeta. Isso indica que Paulo conhecia bem a cultura dos cretenses. Conhecer costumes e tradições é crucial da estratégia missionária.

II.3 – O estudo antropológico visa preparar o missionário para a adaptação cultural

A antropologia missionária tem contribuído com as missões na medida que tem mostrado aos missionários a maneira como devem se comportar dentro do contexto próprio do povo. Como já foi dito, a geografia, a história, a estrutura econômica, suas artes existem de maneira a preservar a existência da comunidade. Portanto é um crime contra a cultura o missionário chegar com os valores de onde veio e querer imprimir sobre o povo ao qual foi enviado. Antes pelo contrário, ele deve se adaptar ao seu modo cultural desde que não conflituem com o evangelho.
É importante que ele reconheça a diferença da cultura, e a partir desse reconhecimento, ele se comporte semelhantemente à maneira cultural corrente. É como se um missionário fizesse duas malas para a viagem: uma para usar e outra para não usar. Na primeira é importante que ele coloque o básico para viver dignamente os seus primeiros dias ali (até atribuir a forma própria do povo). Na segunda ele deveria colocar todos os seus pré-julgamentos culturais e a cultura que aprendeu para não utilizar. Se ele não fizer essas duas malas, a sua missão poderá encontrar grande dificuldade.
Portanto a antropologia tem como interesse poder amenizar o impacto dos possíveis choques culturais vivenciado pelas famílias missionárias.

II.4 – O missionário não deve aceitar os fatores culturais que são contrários ao Evangelho

O missionário no exercício do seu ministério ao expor o evangelho de Cristo inevitavelmente encontrar-se-á em um conflito, tendo em vista as doutrinas demoníacas do povo. Nesse momento, ele precisará batalhar fielmente pelo evangelho de Cristo, e não poderá aceitar nenhum tipo de sincretismo. A sã doutrina deve ser defendida com todo o entendimento e todas as forças que o missionário tiver. Como bem disse Judas, uma das colunas da Igreja Primitiva de Jerusalém: “exorto-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3). Na pregação do evangelho de Cristo não poderá haver nem um acréscimo e nem um suprimento.

Sobre este aspecto da cultural na evangelização, O pacto de Lousanne afirmou o seguinte:

“O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas à cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Uma vez que o ser humano é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e bondade. Pelo fato de o ser humano ter caído, toda a sua cultura (usos e costumes) está manchada pelo pecado e parte dela é de inspiração demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade uma cultura sobre outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, qualquer que seja a cultura em questão. As organizações missionárias muitas vezes tem exportado, juntamente com o evangelho, a cultura de seu pais de origem, e tem acontecido de igrejas ficarem submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo, devem, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros. As igrejas devem se empenhar em enriquecer e transformar a cultura local, tudo para a gloria de Deus” (Mc 7.8,,13; Gn 4.21,22; 1 Co 9.19-23;Fp 2.5-7;2 Co 4.5) (REIFLER, Hans Ulrich. Antropologia missionária para o século XXI. Londrina: Descoberta Editora LTDA, 2003, pag 55)

II.5 – A Antropologia Missionária pretende preparar o missionário para contextualizar a mensagem

Numa entrevista a um blogger, Paul Hiebert, um dos maiores antropólogo missionário, respondeu sobre as vantagens e o perigo da contextualização da mensagem:

“O perigo da contextualização é quando colocamos a mensagem na língua local e na cultura do povo, porque a língua e a cultura do povo podem destruir, mudar a mensagem, ou afastá-la da verdade. Se não tivermos cuidado, o Evangelho pode ser convertido à cultura. Mas há um perigo em não contextualizar; não teremos testemunha, nem mensagem, nem evangelismo. Em ambas as partes há perigo, mas o perigo de não contextualizar é maior do que o perigo de contextualizar. Nós precisamos contextualizar criticamente, pensando e sabendo o que estamos fazendo, não só adotar tudo ou rejeitar tudo, mas fazer isso com critério”. ( http://www.missaoavante.org.br/)


II.5 – A Antropologia Missionária pretende auxiliar o missionário na busca pelos elos eterno de Deus nas culturas para uma pregação eficaz (Fator Melquisedeque)

O missionário e missiólogo Don Richardson, nos seus livros “Senhores da Terra”, “Totem da Paz” e principalmente no “Fator Melquisedeque”, explicou muito bem sobre o que ele mesmo define como “Fator Melquisedeque”. Nestes, ele descreve experiências vividas pessoalmente e por outros missionários em campos de missões narrando também aspectos culturais dos povos com os quais houve contato.
Segundo Richardson, todo povo possui em sua cultura um elo de contato preparado por Deus para receber a mensagem do Evangelho. Portanto quando a testemunha de Cristo alcança uma determinada cultura, através desse elo o contato com a Mensagem cristã pode ser feito.
No livro “Fator Melquisedeque”, Richardson dá exemplo de vários povos com seus elos de contato. Os Cananeus com seu E1 Elyon, os Incas com seu Viracocha, os Santal com seu Thakur Jiu, os Gedeos da Etiópia com seu Magano, os Mbaka da República Centro-Africano com seu Koro, os Chineses com o Senhor do Céu - Shang Ti e os Coreanos com seu Hananim. Em todos os exemplos há noções de um Deus Criador e Sustentados do Univer­so que há muito tempo tinha sido adorado e obedecido, mas que com o passar dos anos foi deixado de lado.
É justamente no exemplo dos Cananeus e o contato de Abraão com o rei Melquisedeque que temos uma evidência de que Deus age através de uma revelação geral entre os povos. Abraão reconhece o sacerdócio de Melquisedeque e lhe oferece o dizimo. Da mesma forma, diz Richardson, temos nos demais exemplos citados, claras provas de revelação geral como testemunho vivo de Deus nas mais diversas culturas.



I.5 – Sobre a contribuição da Antropologia Missionária para missões, e o comportamento inicial do missionário no campo, Hans Ulrich Reifler diz que:

“A tarefa da antropologia missionária é permitir que o processo de conscientização e respeito mútuo entre os povos e cultura cresça na vida missionário como entre crentes no mundo inteiro. É importante respeitar os costumes , tradições e hábitos diferentes para evitar erros irreparáveis. Para o diálogo efetivo do evangelho é necessário aceitar, em principio, a estranheza da nova cultura e não questionar nem criticar logo coisas que ainda não compreendemos. O antropólogo R.A. Le Vine argumenta que, quando o individuo se locomove para um novo lugar onde reinam costumes estranhos ou novos, ele precisa adaptar-se ou será estigmatizado pela sociedade local”. (REIFLER, Hans Ulrich. Antropologia missionária para o século XXI. Londrina: Descoberta Editora LTDA, 2003 166 pag.) Extraído do blog de Alexandre Tochetto (muito bom!) http://tochetto.blogspot.com/2009/06/o-valor-da-antropologia-para-missoes.html